Seminário


O tema do seminário desta edição da Festa Templária, é

          A Ordem do Templo e a Defesa Territorial

pretendendo-se que contribua para um debate sobre a importância dos Templarios na construção e defesa do que hoje é Portugal.

A linha de defesa do Tejo, a localização de Tomar, são peças chave na estruturação da nossa soberania.

O equipamento utilizado, e a própria forma de fazer a guerra, são intrínsecos da dicotomia monge e guerreiro.

Programa


Receção aos participantes

quinta-feira 05 de julho de 2018


14h00
Acreditação

Sessão de Abertura

quinta-feira 05 de julho de 2018


14h30
Anabela Freitas (Câmara Municipal de Tomar)
Francisco Carvalho (Instituto Politécnico de Tomar)
Andreia Galvão (Convento de Cristo)
Nascimento Costa (Comenda de Tomar, Grande Priorado de Portugal - OSMTH)
Ana Miguel dos Santos (Associação de Turismo Militar Português)

A Ordem do Templo e a Formação do Reino de Portugal.

quinta-feira 05 de julho de 2018


14h50
António Balcão Vicente

Cavaleiro Templário - o monge guerreiro

quinta-feira 05 de julho de 2018


15h20
João Maia

Coffee-Break


15h50

Templários: A Maquina de Guerra.

quinta-feira 05 de julho de 2018


Resumo (3)
16h10
Miguel Sanches Baêna

Galeria


Inscrição gratuita

Ficha de inscrição


Como chegar


Como chegar a Tomar:

De comboio:

 A partir da estação do Oriente ( Lisboa ). Há comboios directos para Tomar. Mais informações: https://www.cp.pt

De carro:

A partir de Lisboa - » Auto-estrada A1, seguir para A23 » Torres Novas e sair » Tomar. Para chegar ao Convento de Cristo e Castelo, dirigir-se para o centro da Cidade. Daqui é fácil seguir as indicações para o edificado sobranceiro à urbe.

A partir de Coimbra - Auto-estrada A1. Sair na saída »Condeixa ou seguir pela »N110, ou sair para » Torres Novas e depois seguir para » A23   e sair na segunda saída » Tomar.  Para chegar ao Convento de Cristo e castelo, dirigir-se para o centro da Cidade. Daqui é fácil seguir as indicações para o edificado sobranceiro à urbe.

Localização

Resumo (1)

O ataque almorávida a Miranda do Corvo, Santa Eulália e Soure, em 1116, tornou clara a insegurança dos campos de Coimbra face a incursões provenientes do sul através das várias estradas que conduziam à cidade de Sesnando Davides.
A incapacidade militar da regina D. Teresa contra a muito próxima presença muçulmana, protegida quer pelas fortificações da região de Alcobaça (Alfeizerão, Salir e Torre de S. Martinho), quer pelo castelo de Abdegas (Ourém) exigia medidas urgentes que invertessem a situação.
Neste contexto se compreende que D. Teresa tivesse doado o castelo de Soure à Ordem do Templo, em 19 de Março de 1128, doação que haveria de ser confirmada pelo infante seu filho, logo no ano seguinte, já após a batalha de S. Mamede, e a concessão de forais a Miranda do Corvo e Penela, em 1136 e 1137, que concediam importantes privilégios à cavalaria-vilã desses concelhos.
O Templo não mais deixará de estar presente nos avanços para o Sul, sempre ao lado do jovem príncipe, o que faz questionar qual o eu papel nesta estratégia, simultaneamente de defesa dos campos de Coimbra e de preparação do ataque à linha do Tejo.
Iniciava-se uma íntima colaboração que fortemente contribuiria para a consolidação do que viria a constituir-se como Reino de Portugal, transformando a Linha do Tejo num espaço templário, em simultâneo com um jogo diplomático que tinha João Peculiar e Bernardo de Claraval como intérpretes de um concerto regido por Afonso Henriques.

Resumo (2)

O equipamento ofensivo e defensivo dos cavaleiros e sargentos templários, nos séculos XII e XIII.
Explicações e mostra desses equipamentos (equipamento em exposição).

António Balcão Vicente

- Licenciatura em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1986;
- Curso de Especialização em Ciências Documentais, variante de Arquivística, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1992;
- Curso de Mestrado em História Medieval pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1996, finalizado com a dissertação Santa Maria de Aguiar – Um mosteiro de fronteira: Património agrícola e paisagem rural – Séculos XII-XIV;
- Doutoramento em Letras (História Medieval), Universidade de Lisboa, em 2003, com a dissertação Povoamento e Estrutura Administrativa no Espaço Transmontano (Século XII a 1325)

Professor aposentado; Arqueólogo; Investigador; Ensaísta e Escritor

Publicações seleccionadas
- A queda da Monarquia e a implantação da República através do bilhete postal ilustrado, Lisboa: Ecosoluções, 1997;
- Feiras mercados e romarias em Portugal através do bilhete postal ilustrado, Lisboa: Ecosoluções, 1998;
- Besteiros: terra de… muitos caminhos, Tondela: Câmara Municipal, 2000;
- Besteiros: Terra de contos… e outras histórias, Tondela: Câmara Municipal, 2000;
- O Foral Medieval da Vila de Torres Vedras, Torres Vedras: Câmara Municipal, 2001;
- Macedo de Cavaleiros – da Terra de Lampaças ao concelho: os forais e a sua época, Lisboa: Âncora, 2004;
- O Templário d’el-Rei, Lisboa: Ésquilo, 2010.

João Maia

Mestre de armas

- Mestre de armas de esgrima histórica
- Presidente da Associação Cultural de Recriação Histórica - Espada Lusitana
- Fundador e membro da direção da Liga dos Amigos do Museu Militar de Lisboa
- Membro fundador da Associação de Reservistas
- Vice-presidente da HEMA - PORTUGAL, (Historical European Martial Arts)
- Actor e coreógrafo de esgrima cénica
- Investigador com mais de 30 anos e prática de esgrima histórica
- Cavaleiro Templário do GPP-OSMTH.

Miguel Sanches Baêna

Diplomata de carreira
Professor e investigador da Universidade de Lisboa, especializado em História Militar
Tem-se destacado em bastas obras nas áreas militar, terrorismo e contra terrorismo